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Apocalipse 17: O Cálculo do Homem 666

Os protestantes, historicamente, identificam a grande meretriz montada numa besta escarlate como a Igreja Católica; e a Besta em si, como o sistema de governo do poder papal: "Igreja + Estado".

O período de domínio dessa besta é descrito em três fases profético-históricas: (1) A Besta que "era"; (2) a Besta que "não é"; e (3) a Besta que "está para..."


Primeira Fase: A Besta "que era"

538-1798

Apocalipse 17:6: "Então, vi a mulher embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus; e, quando a vi, admirei-me com grande espanto."

Apocalipse 17:8: "A besta que viste, era..."


1798. Napoleão captura a Pio VI, e declara morto o governo papal. Recentemente, João Paulo II pediu perdão pelas atrocidades que a Igreja Católica cometeu no passado. Em 1798, termina a primeira fase.

Segunda Fase: A Besta que "não é"

7 reis (grupos monárquicos católicos) depois de 1798.

Apocalipse 17:8-9: "A besta que... não é... Aqui está o sentido, que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis."

João teve a visão da perspectiva do sexto rei: "Caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou..." O sexto nome papal desde 1798 é Paulo. E esse continua até começar o movimento ecumênico que busca trazer os protestantes de volta para a Roma.

Assim, o poder papal foi uma monarquia de 265 papas, que usaram 79 nomes. Mas desde 1798, o governo da igreja usou apenas sete "nomes monárquicos": 1. Pio; 2. Leão; 3. Gregório; 4. Benedito; 5. João 6; Paulo; 7. João Paulo.

Apocalipse 13:18 "Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis" (666).

Exemplo: Juan Pablo I + Juan Pablo II = 3, quer dizer: 1+2=3

1. Pio: 1+2+3+4+5+6+7+8+9+10+11+12= 78

2. Leão: 1+2+3+4+5+6+7+8+9+10+11+12+13= 91

3. Gregório: 1+2+3+4+5+6+7+8+9+10+11+12+13+14+15+16=136.

4. Benedito: 1+2+3+4+5+6+7+8+9+10+11+12+13+14=105

5. João: 1+2+3+4+5+6+7+8+9+10+11+12+13+14+15+16+17+18+19+20+21=231

6. Paulo: 1+2+3+4+5+6= 21

7. João Paulo: 1+2= 3

8. Novo nome monárquico/papal: 1

O total da soma dos números ordinais de todos os sete nomes da monarquia papal desde 1798: 78 + 91 + 136 + 105 + 231 +21 + 3 = 665 (João Paulo II)

Terceira fase: "A besta que... está para..."

O 8º (novo!) nome papal desde 1798 adiciona 1 a 665 = 666!

Apocalipse 17:12-14: "Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. Têm estes um só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem. Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele."

O Testemunho da História

A BESTA que "ERA" (de 538 a 1798 DC). No ano 538, Justiniano declarou que o Papa de Roma tinha a autoridade final na interpretação da Escritura. Justiniano também decretou que o Papa possuía a autoridade final sobre os reis da Europa. 1260 anos mais tarde, Bertier, um general francês, sob as ordens do Napoleão Bonaparte, partiu para Roma onde deteve a Pio VI. Napoleão decretou o fim do poder papal e não houve eleição de um novo papa. O mundo pensou que o poder papal tinha morrido.

Para ficar bem claro, note que o papado tornou-se um poder político-religioso (Igreja+Estado) somente depois do ano 538 DC. Nesse ano, o Papa de Roma obteve "por decreto" a autoridade final na interpretação da Escritura. Note-se que entre o ano 538 e o ano 1798 há exatamente 1260 anos.

A BESTA que "NÃO É". A partir de 1798, os papas deixaram de ser os intérpretes finais para as religiões e perderam seu poder sobre os reis da terra. Entretanto, em Apocalipse 17, a Bíblia nos diz que o papado recuperaria de novo esse poder. Apocalipse nos fala inclusive acerca de "sete reis" durante esse período de tempo em que recuperará seu poder.

Apocalipse 17:9-10 nos diz: "São também sete reis, dos quais caíram cinco [1. Pio, 2. Leão , 3. Gregório , 4. Benedito, e 5. João], um existe [6. Paulo], e o outro [7. João Paulo, nome monárquico que nunca havia sido usado] ainda não chegou; e, quando chegar, tem de durar pouco..." Essa sétima monarquia papal, do modo como entendemos, durou até agora pouco mais de 25 anos, o que ainda é pouco comparado à quantidade de anos que duraram os outros seis nomes papais totalizadamente.

A BESTA que "ESTÁ PARA..." O papado está por recuperar esse mesmo poder que teve sobre os reis da terra até 1798. O oitavo nome papal desde 1798, que está por vir, unir-se-á a 10 reis para fazer guerra ao Cordeiro. Esse oitavo nome papal "caminha para a destruição" e é destruído na vinda de Cristo.

A besta da terra, com chifres como de cordeiro, obrigará a adorar à besta do mar. Não se poderá comprar nem vender e se decretará a morte de quem se recusar a acatar a ordem. A Bíblia prediz intolerância religiosa sob o oitavo NOVO nome papal desde 1798.

Grandes mudanças mundiais ocorrem baixo este oitavo nome papal. Isto acontecerá muito em breve, lembremo-nos de que João Paulo II é o sétimo nome papal desde 1798. Entretanto, aqueles que são escolhidos e permanecerem fiéis, vencerão à besta.

Clique aqui para ver a lista oficial de 265 papas. Todas os papas da história que usaram os 7 nomes papais desde 1798, estão sublinhados em 7 cores.

BESTAS MENCIONADAS EM DANIEL E APOCALIPSE

Daniel 7

1. Leão - Babilônia

2. Urso - Pérsia

3. Leopardo - Grécia

4. Animal terrível e espantoso com dentes de ferro e 10 chifres (Roma pagã e suas dez divisões).

5. Chifre pequeno, que arranca 3 chifres das 10 divisões (Ostrogodos, Hérulos e Vândalos, os últimos "três chifres" que se opunham à autoridade de Roma. Foram então destruídos no ano 538 pelo Justiniano sob o comando da papa. Só sete deles continuaram desde essa data). Essa besta do chifre pequeno continua até que o juízo se realize, caminha para a destruição e é entregue ao fogo ardente. É destruída no momento da segunda vinda de Cristo.

SÓ O CORNO PEQUENO CONTINUA NO PODER!

6. Apocalipse 12

O dragão (Satanás) procura matar o menino (Jesus), que há de reger todas as nações com cetro de ferro e foi arrebatado para Deus até ao seu trono.  O dragão (Satanás), operando através de Roma pagã sob o comando de Herodes, tenta assassinar Jesus ao nascer. Mas Jesus foi arrebatado para o trono. O dragão tem 10 chifres, os mesmos dez chifres da besta do mar de Apocalipse 13:1 e os mesmos dez chifres na besta escarlate de Apocalipse 17, que "era" "não é" e "está para". Estes são os mesmos 10 chifres ou "reis" de Apocalipse 17:12, que se unem ao oitavo para promover o conflito em sua última fase.

7. Apocalipse 13

O dragão (Satanás) atua através de Roma Pagã para dar à besta do mar seu poder e seu trono (seu capital). A história romana atesta que, quando Constantino (um dirigente romano) converteu-se ao cristianismo, mudou-se para Constantinopla e cedeu ao papa a capital, Roma. A história narra que 3 das 10 divisões de Roma se negaram a obedecer a autoridade da papa, mas no ano 538 DC, Justiniano os destruiu totalmente: (1) os Ostrogodos, (2) os Vândalos e (3) os Hérulos. Então, no mesmo ano 538 DC, Justiniano decretou que o Papa tinha a autoridade final sobre a Escritura e lhe outorgou a palavra final sobre os reis da Europa, dando início assim aos 1260 anos de domínio papal sobre os reis deste período. Foi durante a reforma protestante que a besta do mar foi identificada como o poder papal. Grandes homens como Martinho Lutero, Calvino, Wesley e outros, identificaram a esta besta do mar como o poder papal.

8. A besta terrestre com dois chifres como de cordeiro que sobe da terra.

(Apocalipse 13)

Esta criatura "semelhante" a um cordeiro, faz uma "imagem" da besta do mar (do papado), obrigando a humanidade a ADORAR a besta do mar (o papado). É uma imagem (uma cópia exata) da besta do mar: quer dizer, o poder papal da Igreja, dirigindo o estado (um poder político-religioso, Igreja-Estado). Apocalipse declara que esta besta terrestre, com chifres de cordeiro, obrigará a todo o mundo a adorar à besta marinha (o papado). Esta será uma adoração imposta!

O cordeiro na Bíblia representa a Cristo. Mas essa criatura é apenas "semelhante" a um cordeiro. Ela se levanta no mesmo momento em que a besta marinha papal de Apocalipse 13 está sendo "levada ao cativeiro" (Bertier, um general francês, aprisionou a Pio VI no ano 1798). Nessa época, Estados Unidos, tido como um país "cristão", estava surgindo como uma nação poderosa. Essa profecia terá cabal cumprimento quando os Estados Unidos façam "uma imagem" da besta marinha (o papado), uma união da igreja e o estado.

Os Estados Unidos da América imporão uma falsa adoração e, quem não a aceitar, não poderá comprar nem vender e finalmente enfrentarão um decreto de morte. Irônico isto, ao pensar que os antepassados dos norte-americanos foram aos Estados Unidos, escapando da perseguição religiosa sob o predomínio papal.

Apocalipse 13 diz que a BESTA "é homem" e "seu número" é seiscentos e sessenta e seis. Isto deve interpretar-se como uma soma total "do" homem, NÃO uma soma das LETRAS de seu nome. Este é o número DO HOMEM que leva o mundo ao caminho da destruição (Apocalipse 17). Ao somar os números ordinais de todos os papas que existiram com estes 7 nomes: 1. Pio 2. Leão 3. Benedito 4. Gregório 5. João 6. Paulo e 7.

Até João Paulo, a soma dá até agora 665 com o sétimo nome monárquico papal desde 1798 ("João Paulo"). Portanto, só falta um novo nome monárquico papal para completar o número 666. Isto ocorrerá quando um novo papa (com um novo nome) for escolhido. O mundo inteiro se unirá ao redor deste homem final, escolhido pelo papado.

APOCALIPSE 18: É ILUMINADA A TERRA

Babilônia, identificada como o cristianismo em apostasia (Apocalipse 17), embriagou-se, prostituiu-se, cansou-se e está sentada, montada na besta, sendo conduzida e controlada por Satanás. Mas Apocalipse 18:4 diz que Jesus tem alguns de Seu povo na Babilônia de Apocalipse 17, e lhes pede: "Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos" (as sete taças da ira de Deus).

Como vimos, virá um tempo no qual todas as nações colaborarão com o poder papal e com a besta terrestre (Estados Unidos) para impor uma adoração cristã obrigatória. Então Deus envia uma mensagem poderosa ao mundo para adverti-lo de seu engano. Aqueles que não respondam à última grande advertência ao mundo, serão vítimas das sete taças da ira de Deus, de Apocalipse 16.

Apocalipse 17:5: "Na sua fronte, achava-se escrito um nome, um mistério: BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA."

A mãe de toda a cristandade é a Igreja Católica Romana, e as "meretrizes" ou filhas da Igreja Católica Romana são as Igrejas protestantes, que surgiram do catolicismo romano. Portanto, a citação está se referindo às organizações cristãs. São meretrizes-filhas da grande meretriz-mãe.

Diz-se em Apocalipse 18 que o cristianismo apostatou da verdade. O povo de Deus, que está em "Babilônia", age assim por ignorância. Mas Deus, em sua misericórdia, envia uma mensagem especial para advertiraos habitantes do mundo dos julgamentos que sobrevirão a aqueles que não abandonarem a apostasia. As sete taças da ira de Deus cairão sobre eles!

Essa última grande advertência ao mundo chega enquanto a besta terrestre com chifres de cordeiro (Estados Unidos) opera "milagres" para mostrar ao mundo inteiro que devem seguir esse sistema de igreja-estado, que exige adoração. Que contraste com o espírito de Deus, que pede que O adorem por amor e não por imposição!

Toda essa guerra espiritual acontece sob o novo nome monárquico papal escolhido pelo sucessor de João Paulo II. Repetimos: João Paulo II completa o sétimo nome papal desde 1798, ano no qual o papado perdeu seu poder sobre os reis. O relógio avança e, logo, o oitavo novo nome papal aparecerá. O povo de Deus será movido a dar a última grande advertência aos habitantes da terra.

Os Estados Unidos, a besta terrestre com chifres "como de cordeiro" (um falso cristianismo, recordemos que na Bíblia, o cordeiro representa a Cristo) imporá uma adoração mundial.

Essa besta terrestre sem coroas, levanta-se "da terra" enquanto que as outras BESTAS se levantaram "das águas".

Em Apocalipse 17, as águas representam multidões, línguas, povos; enquanto que a

terra em Apocalipse 13 representa uma área deserta, não-povoada.

Todas as outras BESTAS tinham coroas em seus chifres, não assim a besta terrestre com chifres de cordeiro, a qual não tem coroas. Quer dizer, não é nenhum papa nem rei algum. É uma forma republicana de governo! A criatura "semelhante a um cordeiro" do Apocalipse 13 representa a nação que se levantou em 1798 fora de uma área previamente povoada como era a Europa. A besta terrestre com chifres de cordeiro representa aos Estados Unidos subindo ao poder.

Essa besta se levanta o mesmo tempo que a primeira besta marinha é capturada em 1798 (Pio VI capturado pelo General Bertier, sob a máquina de guerra do Napoleão) e sua semelhança com um cordeiro indica que é cristã em natureza. Essa besta nada mais é que os Estados Unidos da América. Como essa besta terrestre com chifres de cordeiro é "cristã", ela não forçará ninguém a adorar ao estilo Judeu (santificando o sábado) nem ao estilo muçulmano (sexta-feira). Como ela é "Cristã" forçará a adorar no domingo sob a força de lei.

Serão promulgadas leis que regerão as atividades dos homens quanto ao dia de adoração, e o culto no domingo será de caráter obrigatório sob penalidade para os que se recusarem a fazê-lo.

Apocalipse 13 afirma que sob a liderança do Homem 666, a besta terrestre com chifres de cordeiro dirá a aqueles que se recusem a seguir o sistema igreja-estado que serão penalizados com boicote econômico, a perda do direito de comprar e vender e, por fim, ameaçá-los-á com a pena de morte.

Apocalipse 18 afirma que Deus iluminará a terra, advertindo sobre o perigo desse sistema de igreja-estado. E finalmente em Apocalipse 16, as sete taças da ira de Deus caem sobre a terra sem mistura de misericórdia, para castigar a seus habitantes por perseguir a aqueles que se recusam a seguir esse falso sistema de adoração.

Apocalipse 16:


Cristo retorna à terra durante a sétima taça e ocorre a batalha do Armagedom. Em Apocalipse 11:19, é dito que, durante o retorno de Cristo, Deus mostra no céu a arca do testemunho para que todos a vejam. Resplandecem então os 10 mandamentos escritos pelo próprio dedo de Deus. Os habitantes da terra verão que Deus nunca modificou aqueles dez preceitos que entregou a Moisés na antiguidade.

Só então os homens perceberão que estiveram lutando contra Deus, forçando as pessoas a seguir um falso sistema de adoração. Acreditando que estavam fazendo a vontade de Deus, em realidade forçaram ao homem a seguir leis e tradições humanas. Enquanto observam o céu e lêem os 10 mandamentos, escritos pelo dedo de Deus, dão-se conta que o quarto mandamento ainda está em vigor:

"Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou." Êxodo 20:8-11.

Ainda hoje devemos santificar o sábado, como Deus o abençoou e santificou em Gênesis 2:3. Este é o selo de Deus, que é colocado na fronte de Seu povo em Apocalipse 14, em oposição à marca da besta que é colocada na fronte do povo apóstata em Apocalipse 13.

A história mostra que a adoração imposta por parte de qualquer governo sempre terminou em fracasso. Deus quer que O sirvamos por amor, não por força. Deus é amor, enquanto a adoração pela força é um princípio de Satanás.

Através dos anos, o homem procurou apaziguar os deuses quando os desastres o golpearam. De igual maneira, quando os julgamentos de Deus caírem sobre a terra em forma de fogo, inundações, terremotos, fomes, etc., e afetarem nossa vida e conforto, a humanidade procurará aplacar a Deus impondo leis dominicais, pensando que a obediência a essas leis interromperá esses julgamentos divinos, quando em realidade, esses juízos serão permitidos para estimular os homens a estudar e procurar suas verdadeiras causas nas Escrituras.

Autor: Ron Johnston, ronjohnston1@juno.com

Tradução: Robson Ramos, adventistas@adventistas.com